quarta-feira, 30 de abril de 2008

Posso Ter Uma Vida Normal?

Parte II
Os diabéticos podem ter uma vida perfeitamente normal salvo pequenas preocupações que devem ter sempre em consideração.

Para começar, a melhor forma de prevenção é através da educação. É preciso incutir no diabético um estilo de vida saudável. Os principais tópicos de educação devem centrar-se na alimentação (correcto regime alimentar), na autovigilância (peso, glicemias diárias, auto-observação dos pés, etc.), na higiene corporal (cuidados com as unhas, com o calçado, por causa da neuropatia periférica), na consciência dos sinais de alarme e como actuar (hipoglicemia, cetoacidose diabética), e na gestão da medicação.

O excesso de peso e a obesidade estão intimamente relacionados com a diabetes.
Em geral, a alimentação do diabético deve ser tão equilibrada como qualquer regime cuidado de um não doente; não há alimentos proibidos. O diabético não deve suprimir os glúcidos na sua alimentação, mas dosear as gorduras, privilegiar as fibras alimentares, comer várias vezes ao dia e a horas regulares, usar modos de cozedura como o vapor, os estufados e a panela de pressão e considerar que a água é a bebida ideal (estão desaconselhadas as bebidas açucaradas e pode beber um copo de vinho às refeições mas nunca em jejum, pois pode provocar hipoglicémia). O açúcar simples, presente em doces, bolos, refrigerantes, gelados, chocolates e outros, não são recomendados, pois favorecem a rápida subida da glicose no sangue. Também muitos dos alimentos dietéticos existentes no mercado devem ser consumidos com moderação e sob orientação do nutricionista. De facto, mesmo desprovidos de sacarose (conhecida por açúcar branco), têm geralmente uma elevada quantidade de gordura na sua constituição, o que aumenta a densidade calórica e pode levar a um aumento de peso.

A actividade física pode diminuir o risco de aparecimento de DM2. Nos que já são diabéticos, ou pré-diabéticos, a actividade física parece melhorar a qualidade de vida e reduzir o risco de mortalidade cardiovascular associada a esta doença metabólica. No entanto, antes de começar um plano de treino aeróbico e de força, o doente deve ser avaliado por um médico, para estratificar o seu risco para o início da prática de actividade física, dado o seu potencial de doença cardiovascular silenciosa. Há exercícios que podem estar contraindicados a alguns diabéticos e, da mesma forma, um doente com diabetes sem glicémias controladas não deve iniciar o seu plano de treino.





Mude os seus hábitos, mude a sua atitude, mude o seu visual. Invista numa vida ainda mais saudável

Diabetes, Uma Marca de Açúcar?

Parte I

Descobris-te que és diabético e não fazes a mínima ideia do que isso é? Então foi a pensar em ti que decidimos falar sobre esta doença que cresce de dia para dia nas sociedades ocidentais. Nesta primeira parte damos-te a conhecer a doença e numa posterior dar-te-emos algumas dicas de como conciliá-la com o dia-a-dia e como tentar preveni-la.

MUITOS DE NÓS já ouviu falar da Diabetes. Alguns poderão até ter uma noção do que se trata. Mas a maior parte das pessoas ainda não sabe verdadeiramente no que consiste esta doença.

Afinal, em que é que consiste a diabetes?

As concentrações de açúcar no sangue variam durante o dia, aumentado sempre após as refeições. A insulina, hormona produzida pelo pâncreas, é responsável pela manutenção dos valores adequados de açúcar no sangue. Na diabetes existe falha deste mecanismo de compensação, resultando numa deficiente capacidade de utilização do nosso organismo da nossa principal fonte de energia – a glucose. Se a glucose não for utilizada, acumula-se no sangue (hiperglicémia), favorecendo algumas complicações vasculares graves.

Existem vários tipos de diabetes. A mais frequente (90% dos casos) é a chamada DM2. Também designada diabetes não-insulino dependente, ocorre quase sempre associada à obesidade visceral (caracterizada pela acumulação de gordura no tronco, especialmente na região abdominal), em indivíduos com predisposição genética. O seu aparecimento e progressão são favorecidos no contexto de um estilo de vida não promotor de saúde: pouco exercício físico, com consumo excessivo de calorias e gorduras. Na diabetes tipo 2 o pâncreas é capaz de produzir insulina. Contudo, a alimentação incorrecta e a vida sedentária, tornam o organismo resistente à acção da insulina (insulino-resistência), ou seja há interferência na capacidade da insulína ajudar a retirar glicose do fluxo sanguíneo para as células. Tal facto obriga o pâncreas a trabalhar em excesso, até que chega uma altura em que a insulina produzida deixa de ser suficiente em quantidade para colmatar a resistência periférica dos tecidos à hormona.

Quais são os sintomas?

A hiperglicémia (aumento de açúcar no sangue) geralmente convive com os seguintes sintomas: urinar em grande quantidade - Poliúria; sede constante - Polidípsia; fome constante - Polifagia; sensação de boca seca - Xerostomia.

Quais as complicações?

A diabetes de tipo 2 é uma doença metabólica com consequências principalmente a nível vascular, capaz de afectar o coração, o cérebro e os vasos arteriais renais e periféricos. Neste contexto, os diabéticos configuram uma população especialmente sujeita a enfarte do miocárdio, AVC, insuficiência renal, claudicação intermitente (insuficiência de circulação arterial nos membros inferiores), ou retinopatia (doença degenerativa na retina), eventos que podem ser potencialmente fatais.

terça-feira, 29 de abril de 2008

Dia Mundial da Dança


Tonificação muscular, combate às gorduras extras, aumento da flexibilidade, melhoria da coordenação motora, da postura, da memória e do controlo da respiração... A lista de benefícios que a dança proporciona parece não ter fim. É em primeiro lugar a preocupação com a saúde que leva muita gente a arriscar os seus primeiros passos em diferentes coreografias. Dançar não faz bem apenas ao corpo, mas também proporciona bem-estar a nível mental. Outro incentivo que atrai os dançarinos é a possibilidade de conhecer gente nova e de aliviar o stress acumulado durante o dia, permitindo um relaxamento e recuperação de energias incomparável.

Actualmente, a dança é também utilizada em vários países, como o Brasil, na sua vertente terapêutica, visando a aproximação da dança à saúde. Esta prática está implementada em vários hospitais, sendo mais um caminho à aproximação das pessoas, tão necessário num ambiente hospitalar onde a empatia com o sofrimento alheio é fundamental para o acolhimento dos pacientes e dos seus familiares.

Curiosamente, a dança e a alimentação estão muito relacionadas. Basta pensarmos que as bailarinas, devido às necessidades estéticas, de leveza e graça para a dança, sofrem constantemente exigências para que apresentem um peso corporal extremamente baixo. Muitas vezes, para atingir a composição corporal desejada, recorrem a práticas inadequadas que visam a perda e o controlo de peso corporal, podem apresentar transtornos alimentares como a anorexia nervosa e a bulimia nervosa, além de outras consequências como irregularidades menstruais, fadiga muscular, alterações de comportamento e danos às estruturas esqueléticas. É bem demonstrado na literatura que bailarinas, bem como as ginastas, apresentam maior tendência a desenvolver distúrbios alimentares do que pessoas da mesma faixa etária que não praticam dança de competição. Estudos que compararam bailarinas, amadoras e profissionais, com grupos de indivíduos diagnosticados com algum transtorno alimentar e/ou com grupos controlo saudáveis demonstraram que em praticantes de ballet os resultados dos testes aplicados se assemelhavam mais com os de anoréxicas e bulímicas do que com resultados do controlo do mesmo sexo e idade. Devido à alta mortalidade, torna-se necessário um efectivo trabalho de prevenção e tratamento precoce destes transtornos em bailarinas. Com essa finalidade, deve-se dispensar a devida atenção à detecção destes distúrbios e à educação de pais, atletas e treinadores quanto à gravidade destes quadros, uma vez que tornam estas crianças e jovens mais susceptíveis a diversas complicações físicas e psicossociais.

Como vês, é indispensável analisar sempre os dois lados da moeda, pois dançar é saudável, mas como em tudo na vida, deve ser encarado com moderação. Vai uma dança?

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Agricultura Biológica: o futuro?


Um mito que tem persistido é que a agricultura biológica é um método de produção antiquado e atrasado, onde se deixam as culturas ao ar, esperando que os alimentos se desenvolvam. Na verdade, ela concilia os conhecimentos tradicionais com as técnicas agrícolas mais recentes. E o resultado é uma peça de fruta grande, atractiva e apetitosamente livre de químicos. São muitos os benefícios dos alimentos biológicos além dos prazeres visuais, do paladar e do olfacto. São mais do que notórias vantagens para a saúde e para o ambiente, sendo estas que distinguem a agricultura biológica da produção intensiva, que usa e abusa da utilização de químicos que além de tóxicos não são biodegradáveis e, por isso, acumulam-se no solo e contaminam os alimentos. Mas desengane-se quem pensa que na agricultura biológica não se usam produtos químicos; usam-se sim, mas naturais. Como é o caso de extractos de plantas com efeitos insecticidas para combater doenças e adubos e estrumes obtidos de excrementos orgânicos de animais. Além disso, recorre-se a uma luta biológica onde sapos, joaninhas ou lagartos se revelam muito eficazes no combate às pragas. O segredo que torna a agricultura biológica amiga do ambiente reside, assim, nestas técnicas de produção muito mais preventivas do que invasivas. O resultado é a manutenção da fertilidade dos solos pela rotatividade de culturas, redução do consumo de energia fóssil, preservação da biodiversidade, etc.

Muitos países como a França, Itália, Estados Unidos ou Japão despertaram mais cedo do que Portugal para os riscos dos alimentos produzidos a partir de químicos sintetizados; e o que começou por uma produção marginal, promete tornar-se substancial. Mesmo em Portugal continental, segundo dados do Relatório do Estado de Ambiente 2006, a superfície ocupada pela agricultura biológica “tem aumentado de forma considerável, passando nos 13 anos de 1994 até 2006, de 2799 para 269.374 hectares”, ou seja, de 0,2% do total de Superfície Agrícola Utilizada (SAU) para cerca de 7%. Sendo que é no Alentejo que a agricultura biológica tem maior representação.

E para quem ainda não ficou muito convencido, questionando-se, por exemplo, se uma cenoura biológica terá mesmo mais beta-caroteno do que uma convencional, fique a saber que de estudos realizados por cientistas da Universidade de Rutgers (EUA) comparando o conteúdo em minerais em vários produtos de origem biológica e convencional, se verificou surpreendentemente que a quantidade de ferro encontrada nos espinafres biológicos foi 97% mais elevada do que nos convencionais, enquanto o teor em magnésio também se mostrou aumentado em 99%.

Perante estes dados e porque a saúde não tem preço, qual a razão de não experimentares? E quando te deparares com o toque, o cheiro e o sabor, diz-nos qualquer coisa!

domingo, 27 de abril de 2008

É Hora De Agir!...



OS NÚMEROS SÃO ALARMANTES. Cerca de 30% das crianças portuguesas têm excesso de peso e esta percentagem não pára de aumentar. A Plataforma contra a Obesidade da DGS é um reflexo da vontade de agir que coincide com a necessidade europeia de empreender acções preventivas urgentes e a este respeito no ano de 2008.

Existem dois factores na base do crescimento da obesidade infantil. Por um lado, temos a perda dos valores tradicionais da alimentação que se reflecte na alimentação das crianças - menor consumo de sopa, frutos, hortaliças, legumes e cereais completos – e consumo de produtos de reduzido valor nutricional e elevada densidade calórica. Por outro lado, os Portugueses são de todos os povos da União Europeia aquele que apresenta maior nível de inactividade física.

A Plataforma contra a Obesidade entende que a abordagem à Obesidade Infantil envolve como princípio básico a prevenção. A orientação da família para estilos de vida saudáveis e a promoção e educação para a Saúde nas escolas são pilares essenciais das actividades e iniciativas do Projecto OI da Plataforma.
A estratégia de intervenção através da prevenção primária no ambiente escolar assume expressão máxima no Projecto OI da Plataforma contra a Obesidade. A parceria instituída entre o Ministério da Saúde e o Ministério da Educação pretende firmar a importância que a escola assume no combate à obesidade infantil, sobretudo na promoção de ambientes saudáveis escolares, com espaço para todos os seus actores desde os pais, aos professores, às crianças, aos auxiliares de acção educativa, aos cozinheiros, para que todos possam agir com a mesma linguagem. Este programa visa também aproximar a comunidade em geral à escola, onde as autarquias e os Centros de Saúde assumirão um lugar de destaque. Importa referir que este projecto se alicerça no conhecimento desta doença infantil e, nesse âmbito, tiveram início, já este ano lectivo (2007/2008), 3 estudos com carácter de vigilância nutricional.

Fazer com que as crianças colaborem na cozinha desde pequenas e participem em ateliers e jogos com alimentos na escola pode ser interessante. É fundamental que percebam que existem alimentos que se devem ingerir diariamente e outros que são reservados para os dias de festa.


sexta-feira, 25 de abril de 2008

Comer Bem, Mesmo Fora De Casa

SÃO CADA VEZ MAIS as pessoas que optam pela alimentação fora de casa. Os motivos são os mais diversos: diferentes estilos de vida, horários desregulados e desencontrados, prioridades familiares e outros factores que afastam a alimentação para um segundo plano. Simultaneamente, verificam-se enormes mudanças nas disponibilidades alimentares e nos tipos de tratamento e transformações sofridas pelos alimentos que ingerimos no dia-a-dia. Mas esta realidade tem reflexos na energia ingerida diariamente, isto é, no consumo diário de calorias. Consequentemente, o risco de excesso de peso pode aumentar se não forem feitas as escolhas correctas.
Comer fora de casa pode e deve ser algo mais saudável. Uma oportunidade para viver uma experiência alimentar agradável, do ponto de vista nutritivo e sensorial, desde que as pessoas se encontrem devidamente preparadas e esclarecidas para este efeito.


Assim, relembramos 4 passos para comeres saudavelmente fora de casa:

1. Planeia antecipadamente
Os primeiros passos para o sucesso devem acontecer antes de chegar ao restaurante, devendo utilizar as seguintes estratégias:
  • Nunca chegues completamente esfomeado/a
  • Sempre que possível, selecciona cuidadosamente o teu restaurante
  • Se tiveres de esperar no bar pela tua mesa, pede uma bebida não alcoólica como a água com ou sem gás, um sumo de fruta natural ou um néctar

2. Tira o maior partido possível do menú


  • Tem sempre presente os objectivos de saúde
  • Verifica os pratos apelidados de saudáveis já que alguns, por exemplo, as saladas, podem continuar a ser ricos em azeite ou óleos, frutos secos, queijos e grandes fornecedores de calorias
  • Pergunta sempre sobre palavras ou tipos de cozinhados que não conheças, sobretudo nos restaurantes étnicos, chineses, tailandeses, indianos, etc
  • Não te esqueças de perguntar se alguns itens não poderão ser servidos de uma forma mais saudável. Será que os brócolos têm manteiga ou poderão ser servidos simples? Não poderá o pão vir só com o prato, evitando que se coma demasiado antes?
  • Sê criativo com as tuas escolhas. Desfrute de comida mais saborosa e variada, com menos gordura e menos calorias. Procure ter sempre à disposição uma quantidade generosa de frutos e vegetais. Peça sopa, sobretudo de legumes, em vez de uma outra entrada.

3. Toma controlo sobre ti própria/o

  • Come devagar. Experimenta o sabor e a textura da comida, a atmosfera, a conversa... E se a manteiga ou os croquetes de entrada te parecem irresistíveis, pede para os retirarem da mesa...
  • Se não consegues mesmo resistir à tua sobremesa favorita, limita a porção ingerida ou divide-a com um ou dois amigos.
  • Diz adeus à culpa. Lembra-te que um excesso ocasional não é problema para a maioria das pessoas. Retoma logo de seguida à tua dieta usual balanceada e saudável, procurando igualmente manter uma actividade física adequada.

4. Aprecia a refeição fora de casa

Comer fora é uma forma de apreciares pratos que, geralmente, não se preparam em casa. É também uma forma de relaxares e de entretenimento, uma oportunidade para experimentares comidas e sabores de diferentes origens, regiões e culturas. Mas acima de tudo, é uma excelente forma de combinares a alegria de comer na companhia da família e de amigos. Por isso, aproveita a companhia, a atmosfera e a comida saborosa e saudável…

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Dieta Sem Castigo

Dia Mundial Do Livro
23 de Abril

O "Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor" é comemorado desde 1996 e por decisão da UNESCO, a 23 de Abril, dia de São Jorge. Esta data foi escolhida para honrar a velha tradição catalã segundo a qual, neste dia, os cavaleiros oferecem às suas damas uma rosa vermelha de S. Jorge (Saint Jordi) e recebem em troca, um livro. Em simultâneo, é prestada homenagem à obra de grandes escritores, como Shakespeare e Cervantes, falecidos em 1616, exactamente a 23 de Abril.

Para assinalar a data, decidimos sugerir a leitura de "Dieta Sem Castigo – o melhor para o seu filho", um dos melhores livros de cozinha para crianças e família do mundo, seleccionado pela Gourmand World Cookbook Awards. Trata-se de um livro lançado pela Porto Editora em Abril de 2006 e foi escrito pela nutricionista Paula Veloso, que também é autora do verdadeiro best-seller "Dietas sem Dieta".

Como o título deixa perceber, este novo trabalho tem como tema a (boa) alimentação para os mais novos, preocupação crescente de pais, educadores e médicos perante os níveis assustadores de obesidade infantil que se têm registado. Pretende, assim, facilitar a adopção de novas práticas culinárias, apresentando uma selecção de menus diversificados a que se acrescentam sugestões e dicas que permitirão realizar uma infinidade de pequenos-almoços, snacks ou sanduíches diferentes. Receitas deliciosas, práticas e rápidas que se fazem em minutos para se ter mais tempo para saborear. Apesar do stresse que todos nós vivemos no quotidiano, é possível proporcionarmos aos mais novos - e também a nós próprios - uma alimentação saudável. Se quiseres saber mais, basta consultares o referido livro, que de certeza te ensinará pequenos truques para uma alimentaçao mais equilibrada. Afinal de contas, o saber não ocupa lugar!..

terça-feira, 22 de abril de 2008

Obesidade: o fardo de homens casados


Recentemente foram divulgados os resultados do Estudo da Prevalência da Obesidade em Portugal, realizado entre o ano de 2003 e 2005. Concluiu-se que a doença está a aumentar nos homens, sobretudo em homens casados, passando de 12,9 para 15%. E o tipo de gordura que os afecta é também a mais prejudicial à saúde, porque é aquela que se acumula à volta da cintura, libertando substâncias nefastas para o organismo. Os homens mais velhos, mais pobres e com níveis de instrução mais baixos são os mais afectados pelo excesso de peso, principalmente abdominal.
Especificamente, durante o estudo foram avaliados 8116 indivíduos com idades compreendidas entre os 18 e os 64 anos. Desses, 14,2% são obesos; 39,4% apresentam pré-obesidade; 45,6% revelam um perímetro à volta da cintura que já constitui um risco cardiovascular e, por fim, 44,2% mostraram um peso saudável.
Segundo estes dados da Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade, a pré-obesidade e a obesidade da população subiram de 49,6% em 1995-1998 para 53,6% no estudo de 2003-2005.
É questão para dizer, maridões tomem sentido, ah?

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Flores Comestíveis: Uma Moderna Forma de Cozinhar

Se quiseres passar à prática segue, atentamente, o conselho do chefe!

Flores Comestíveis: Uma Moderna Forma de Cozinhar

O brócolo, a couve-flor e a alcachofra são flores que nos habituámos a considerar comestíveis e não ornamentais. Mas agora a conversa é outra: depois da visão, do olfacto e até do tacto, é a vez do paladar usufruir das propriedades do gerânio, da violeta ou da capuchinha, entre outras flores.

Desengane-se quem pensa que esta nova tendência ainda não atraiu seguidores. Basta prestares atenção à secção de legumes de alguns supermercados para descobrires embalagens de rosas e violetas por entre os agriões já arranjados e o feijão verde cortado à medida. Até as pizzas já se renderam a este encanto! Se consultares a descrição da Pizza Fiori, verás que esta é constituída por "Flores frescas (comestíveis, claro!), e queijo 100% mozzarella".

Antes que te passe pela cabeça fazer um piquenique com as flores do quintal da vizinha, lê este texto até ao fim. Isto porque, por questões de segurança, é extremamente importante saber distinguir o "trigo do joio".
Em primeiro lugar, as flores utilizadas na alimentação não são as que se compram em floristas ou garden centers, uma vez que estas são cultivadas com o recurso a produtos químicos muito prejudiciais à saúde. Por exemplo, uma rosa ornamental é diferente de uma rosa destinada a ser consumida, uma vez que se adquire em produtores especializados, que respeitam os processos adequados ao cultivo de produtos alimentares. E pode comer-se.
Em segundo lugar, falar em "flores comestíveis" não deve servir de pressuposto para concluires que "todas as flores são comestíveis". Deixemos os silogismos de parte, que o assunto é sério e requer muita precisão. Existem flores que apresentam princípios tóxicos na sua composição e não devem ser usadas na alimentação de forma alguma. É o caso das violetas africanas, dos crisântemos e do lírio, entre muitas outras.

Flores para saborear…
As pétalas de rosa há muito que são usadas em infusões e conservas. Agora são ingredientes de eleição para sobremesas e conferem um sabor suave e muito agradável a pratos fritos, como a tempura de pétalas de rosas, uma entrada deliciosa e rica em vitaminas.
A capuchinha, ou flor de nastúrcio, muito decorativa, de gosto levemente picante e rica em vitamina C, combina na perfeição com saladas.
Nativo da Europa e Ásia Ocidental, o amor-perfeito contagiou o mundo inteiro. Além de lhe serem atribuídas propriedades diuréticas, é muito requisitado para saladas e sobremesas.
A begónia, a tulipa, a alfazema e o gerânio são também contempladas nesta selecção, e as suas utilizações variam consoante a imaginação e a experiência dos cozinheiros, tendo sempre em conta as suas características – no fundo, tal como se utiliza qualquer outro ingrediente em culinária.


Que tal experimentar?

sábado, 19 de abril de 2008

Sopa = Sâncrito Sû + Pô

Parte II






Sopa = Sâncrito Sû + Pô

Parte I
Sabias que o termo sopa tem origem no sâncrito sû, que significa “bem” e em , que significa “alimentar”, o que resulta em “bem alimentar”?

A importância da sopa na nossa alimentação é indiscutível, não só pela variedade dos nutrientes presentes nas hortaliças, legumes e leguminosas – que lhe conferem uma baixa densidade energética –, mas também devido aos benefícios que desencadeia a nível funcional.
Um dos grandes benefícios que a ingestão de sopa acarreta é o efeito saciante, que se deve não só ao seu volume – potenciado pela elevada quantidade de água – mas também à sua riqueza em fibras alimentares e à temperatura com que é vulgarmente ingerida. Estes aspectos – fundamentais na regulação do apetite – tornam a sopa um prato de eleição na abertura das refeições ou mesmo como refeição principal! O bom funcionamento da flora intestinal, a manutenção dos níveis de gordura no sangue em valores saudáveis e o elevado poder antioxidante de muitos dos seus alimentos, são outros dos benefícios desta super-refeição!

Deves ter sempre em consideração:

  • Escolhe produtos da época para confeccionar a tua sopa, pois são nutricionalmente mais ricos e têm uma menor quantidade de químicos.
  • Adiciona hortaliças de cor escura e legumes de polpa colorida; são excelentes fontes de fibras alimentares e antioxidantes.
  • Quando utilizares a sopa como prato principal, enriquece-a com diferentes fontes de proteínas vegetais – como o grão, feijão, ervilhas – tornando-a assim mais completa e equilibrada. O gérmen de trigo e cereais integrais também representam uma boa solução.
  • Se optares pela utilização de carne na confecção da sopa, tenta ser moderado(a) nas doses adicionadas.

Não te esqueças… até na forma como confeccionas a tua sopa podes ser diferente; não te deixes levar pela rotina, quebra a monotonia!

sexta-feira, 18 de abril de 2008

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Vai um cházinho?

Parte I


O chá é uma bebida deliciosa existente em vários sabores, que aquece o organismo, sendo quase isenta de calorias. Contudo, deve tomar-se muito cuidadosamente com os chamados “acompanhamentos”, pois de nada serve tomar uma acalórica chávena de chá, se esta for consumida com grandes quantidades de bolachas, tostas ou pão, barrados com doces, geleias e compotas, ou até com manteiga ou queijo fresco.
Assim, para quem deseja perder ou manter o peso corporal, há que utilizar sempre o bom-senso e moderação, na escolha.

Quanto à sua origem, o chá é uma das bebidas mais antigas consumidas pelo Homem e, segundo a história, o seu cultivo teve início na China. Diz a lenda que um imperador repousava sob uma árvore de chá, enquanto fervia água para beber, quando algumas folhas caíram sobre a água, sem que ele percebesse. Ao ingerir a infusão, notou um sabor agradável e concluiu que provinha das folhas da árvore. Proclamou, então, que todos consumissem esta bebida, descobrindo-se as suas primeiras propriedades benéficas.

Eis aqui uma boa dica para matar a sede e, quiçá, aquecer; pois para os dias e noites frias de Inverno, nada melhor do que uma chávena bem quentinha desta agradável e mística bebida.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Quem disse que não a podias beber?


No fim-de-semana passado lemos algo que nos intrigou…
Não é que na revista em causa (na respectiva área de nutrição & saúde) vinha um artigo intitulado “Bebidas com gás podem fazer parte de uma dieta saudável”?
Que toda a gente sabe que o trio maravilha para uma vida saudável é: actividade física, alimentação equilibrada e o mínimo de horas de sono e descanso, é bem verdade. Que toda essa mesma gente nunca incluiu nessa alimentação variável e ponderada, as bebidas com gás, também!
No entanto, (e espantem-se com esta!) diz a dita revista que já está cientificamente comprovado que o gás das bebidas não contém energia assimilável pelo organismo, e daí que não possa ser o responsável pelo aumento de peso. O gás não contém calorias! (o que contraria o actual mito da obesidade causada pelo mesmo)
E não é só. Refere ainda, que também foi provado que estas bebidas podem contribuir para a diminuição do risco de cancro quer no esófago quer no estômago, contrariando, por sua vez, o mito do refluxo gástrico (aquela sensação de desprazer causada pela subida da comida do estômago para o esófago) associado ao gás.
E isto é tudo muito engraçado até porque assim sendo, a nosso ver, ressaltam daqui duas grandes vantagens. Primeiro, uma vez que estas bebidas gaseificadas têm grande percentagem de água, podem então ser um óptimo recurso para a regulação e manutenção do peso corporal e sua hidratação. E segundo, visto que a maioria das pessoas sujeitas a uma dieta alimentar saudável para emagrecer descrita por um nutricionista ou profissional da área, tem sempre muita dificuldade em cumprir o plano à risca tal é o esforço implicado pela rejeição inerente, esta até que é uma “boa maneira” de fugir à regra.
Além disso todos sabemos que há uma tendência lógica para se consumir aquilo que nos dá prazer. Ora, se na actual sociedade de consumo as bebidas gaseificadas estão no seu auge, eis uma forma oportuna de se juntar o útil ao agradável!

quarta-feira, 9 de abril de 2008

terça-feira, 8 de abril de 2008

E Tu, já Tomaste o Pequeno-Almoço Hoje?

Parte I


Por vezes acontece que muita gente fica em jejum cerca de 12 horas desde a hora do jantar até ao pequeno-almoço do dia seguinte e, durante esse período, os níveis de energia decrescem. A primeira refeição do dia é fundamental uma vez que restitui a energia e os nutrientes necessários para o nosso corpo e cérebro, após uma longa noite de sono. São só vantagens para quem toma pequeno-almoço, principalmente um completo:
  • Ingerem-se quantidades mais adequadas de nutrientes essenciais, importantes para um corpo e estilo de vida saudáveis;
  • Tende-se a ter um peso mais adequado;
  • Ajuda a manter a performance cognitiva mais elevada, melhorando a sua concentração;
  • Evita a fraqueza e quebra de rendimento físico e intelectual no final da manhã;
  • Reduz o apetite para o almoço, contribuindo para uma distribuição alimentar e calórica mais saudável e equilibrada;

No fundo, todos beneficiam em tomar o pequeno-almoço pouco tempo após acordar, especialmente as crianças e adolescentes que, por se encontrarem numa fase de crescimento e desenvolvimento, não devem ser privadas desta refeição.
Já o contrário também acontece. Saltar esta refeição pode ter várias consequências que se manifestam de diferentes formas e consoante as pessoas. Por exemplo, hipoglicemias (descida abrupta de glicose no sangue), quebras no rendimento físico e intelectual, diminuições da capacidade de resposta e de reflexos, etc.
A pergunta que se segue é então que pequeno-almoço tomar?
Para se obter o máximo de benefícios do pequeno-almoço, este deve de ser completo e equilibrado, combinando todos os nutrientes possíveis. De entre os mais aconselháveis:
*Hidratos de Carbono – pão (mistura ou integral) e cereais; excelentes fornecedores de energia.
*Proteínas – leite e seus derivados; que não só podem como devem fazer parte de um bom pequeno-almoço.
*Lipídeos e Gorduras – manteiga, queijo e gorduras existentes por exemplo no fiambre; quando consumidas com moderação.
*Sais Minerais – diversos minerais fornecidos pelos frutos e cálcio proveniente particularmente do leite e dos seus derivados; fundamental para os ossos e dentes.
*Vitaminas – as hidrossolúveis (complexo B e vitamina C) que existem em abundância nos frutos, e as lipossolúveis (A, D, E, K) que existem nos frutos secos, leite e seus derivados.
*Fibras – pão e cereais são ricos em fibras que contribuem para o bom funcionamento do tubo digestivo, reduzem a absorção de gorduras e colesterol no intestino e desempenham um importante papel na prevenção de alguns tipos de cancros.

Uma alimentação saudável começa com um bom pequeno-almoço, mas não nos devemos esquecer também que complementá-la com caminhadas ao ar livre e fazer exercício é essencial para a manutenção da boa saúde, tanto física como mental.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Porque é Imperdoável a um Nutricionista Deixar Passar o Dia Mundial da Saúde em Branco...

Dia Mundial Da Saúde
7 de Abril

Hoje, dia 7 de Abril de 2008,comemora-se o Dia Mundial da Saúde, este ano dedicado ao tema «A protecção da saúde face aos efeitos das alterações climáticas».
De acordo com o website da OMS, o objectivo deste Dia é o de «catalizar a participação pública na campanha global para proteger a saúde dos efeitos adversos causados pela mudança do clima.»
As alterações climáticas (que são principalmente provocadas pelo homem) acarretam consequências nefastas para a saúde dos seres humanos, como é sabido pelo senso comum. O aumento da temperatura média global, responsável pelas secas, podem por exemplo pôr em risco a disponibilidade de alimentos e água, tornando-se a longo prazo um problema quase irreversível... Fazendo jus a este dia que hoje se assinala, seria boa ideia darmos uso ao nosso cérebro e contribuirmos para que o clima não se altere repentinamente, pois quem está a pagar pelo estado doentio do planeta Terra somos nós, e mais tarde as gerações vindouras. A qualidade de vida está , em grande parte, nas nossas mãos!

Um óptimo Dia Mundial da Saúde para todos!

domingo, 6 de abril de 2008

Uma balança com dois pratos, ou melhor, com duas consciências !

Todos os dias tomamos decisões cruciais no que diz respeito à nossa alimentação, mesmo que o façamos sem nos apercebermos. Fazemos opções quanto ao tipo de alimentos que consumimos, à forma como os preparamos, a quantidade que consumimos, etc. Se pararmos um pouco para pensar, grande parte destas decisões fazem-se quando vamos às compras e seleccionamos os alimentos que compramos, com base numa diversidade de factores como o custo, o sabor, a qualidade e por vezes até o contexto em que os vamos consumir (uma festa de aniversário ou uma reunião de trabalho, por exemplo). Muitas vezes a nossa consciência depara-se com um anjinho e um diabinho que dificultam as nossas escolhas, uma vez que enquanto o primeiro nos encaminha a escolher o que é mais saudável, o segundo tenta-nos a escolher alimentos maléficos para a saúde (e por vezes não resistimos!). Mas a decisão final é sempre nossa, e a força de vontade para resistir vale sempre a pena!

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Um Ácido Gordo Para Manter … A Linha!

O excesso de peso e a obesidade constituem, actualmente, um problema de saúde pública. Longe vão os tempos em que a gordura era formosura. Hoje, é sinónimo de ameaça para a saúde, meio caminho para doenças como a hipertensão, a diabetes e as cardiovasculares.
A consciência deste risco é cada vez mais real, chocando com uma outra realidade: a de um estilo de vida dominado por uma alimentação excessiva em gorduras e pelo sedentarismo. Há um claro desequilíbrio entre as calorias ingeridas e as dispendidas, o qual se converte em massa gorda e, através dela, em quilos a mais.
Para muitas pessoas este é o ponto de partida para uma sucessão de esforços visando manter a silhueta. Mas serão esforços inglórios se assentarem em medidas radicais, em busca de resultados rápidos. É que, quando se trata de perder peso, não há soluções milagrosas: é preciso um compromisso sério e muita persistência.
Nesse percurso, é possível contar com algumas ajudas. Como a que é proporcionada pelo ácido linoleico conjugado, mais conhecido por CLA. Trata-se de um ácido gordo natural que contribui para reduzir o armazenamento de gordura ao mesmo tempo que aumenta a massa muscular. O que acontece é que esta substância aumenta o metabolismo, fazendo com que haja um maior desgaste das gorduras acumuladas no organismo.

São quatro os mecanismos de acção deste componente:
  • diminui a quantidade de gordura armazenada após as refeições;
  • aumenta a taxa de degradação de gorduras nas células gordas;
  • aumenta a taxa do mecanismo de degradação;
  • reduz o número total de células gordas.

A acção concertada destes mecanismos conduz ao decréscimo quer do número quer do tamanho de células gordas e, consequentemente, à redução da massa gorda corporal.
Tudo com a vantagem de ser uma substância natural: é que este ácido gordo está presente em alimentos que fazem parte da nossa dieta diária, como as carnes e os lacticínios gordos. São, porém, produtos gordos que devem ser consumidos com moderação, o que significa que acabamos por ingerir menos do que o necessário para a sua eficácia ao nível do metabolismo das gorduras. A alternativa existe sob a forma de suplementos, disponíveis na farmácia e sujeitos a aconselhamento farmacêutico para um uso seguro!

terça-feira, 1 de abril de 2008

Há Mitos e Mitos!

Dia Das Mentiras
1 de Abril

Assinala-se hoje o dia das mentiras. A data terá sido criada há 444 anos em França, e a tradição permite que neste dia se falte à verdade sem que isso traga consequências de maior. Como o "Favas Contadas" é um blogue sério, nao podemos contar mentiras, pelo contrário, queremos desmistificar muitas afirmações sobre a alimentação que nao se baseiam em qualquer facto cientifico e que enganam muita gente. Para esclarecer as pessoas que se sentem baralhadas com algumas destas mentiras, deixamo-vos com cinco breves mitos desvendados:


Exercício físico aumenta o apetite?
Não existem provas científicas de que o aumento da actividade física aumenta a ingestão de comida. Antes pelo contrário, existem factos a comprovar que a fome é diminuída depois da prática de exercício intenso, devido a uma maior libertação de hormonas, nomeadamente a leptina, que é anorexigénica (diminui o apetite). Contudo, este efeito dura apenas uns dias e por si só, também não influencia a ingestão de comida a longo prazo. Por isso, pode-se concluir que não existe efeito entre exercício físico e o aumento do apetite.

Pão torrado emagrece?
O pão torrado em casa não é mais que o aquecimento do pão, onde ocorre dois grandes factores: a sua desidratação e a reacção de Maillard. A primeira é apenas a diminuição da quantidade de água no pão, dando-lhe uma textura mais rija e estaladiça; enquanto a segunda, é uma reacção química entre um aminoácido ou proteína e um hidrato de carbono reduzido, obtendo-se o sabor e cor acastanhada, característicos do pão torrado. Assim, na desidratação não existe perda de nutrientes, apenas e só, diminuição do teor de água e esta não tem valor nutricional. Na reacção de Maillard existe uma perda pouco significativa de nutrientes. Logo, o valor nutricional de uma fatia de pão é igual ao do pão torrado.

Água às refeições engorda?
A água é das poucas coisas que ingerimos que não tem calorias. Logo, não engorda, mas também, como muitas pessoas pensam, não emagrece. Poderá ser responsável por algum excesso de peso se houver alguma situação clínica anormal que provoque a sua retenção nos tecidos. Mas isso nada tem a ver com gordura ou obesidade! No entanto, quando ingerida às refeições, sobretudo em grandes quantidades, poderá contribuir para a dilatação do estômago, factor que poderá provocar posteriormente a ingestão de mais comida.

O pão integral é melhor para quem quer emagrecer?
Desengane-se quem come este tipo de pão para emagrecer, não há nenhum alimento que emagreça. No entanto, os cereais integrais ou seus derivados como o pão, tendo praticamente as mesmas calorias que os seus homólogos mais brancos, têm, no entanto, um maior teor de fibras que são fundamentais para uma maior e mais duradoura saciedade, evitando que se volte a comer tão rapidamente, e apresentando, simultaneamente, um maior valor nutritivo.

A acne é causada pela alimentação?
De acordo com vários estudos científicos, nenhum tipo de comida, incluindo batatas fritas, gelados e chocolate demonstraram causar acne. Contudo, algumas pessoas insistem que certos tipos de comida afectam a sua acne. Sabendo que uma dieta equilibrada faz sempre sentido, segundo dados científicos, se a acne for tratada convenientemente, não há motivos para haver inquietações sobre o efeito da comida.