No passado dia 5, estávamos a folhear o Jornal de Notícias quando um texto informativo intitulado “Influência da TV desvia do saudável” despertou o nosso interesse. Tratava-se de um texto curto que balanceava o desempenho da rede europeia de Cidades Saudáveis no combate à obesidade infantil, destacando-se o município de Viana do Castelo, um dos cinco subscritores do protocolo para combate à obesidade nesta faixa etária. Ao ser-lhe pedida avaliação dos resultados conseguidos no âmbito deste protocolo, Defensor Moura considerou que «Apesar das medidas que temos tomado há dez anos, há a força da informação televisiva».
Mas afinal, quais foram as medidas tomadas?
Passando a citar um excerto da referida notícia, «A aliança com as Cidades Saudáveis levou a iniciativas favorecedoras de estilos de vida que contrariem o aumento de peso: ciclovias e ruas pedonais convidam ao exercício físico. A Câmara Municipal proporcionou também o funcionamento de 50 cantinas dispersas pelas freguesias, onde as cozinheiras se encarregam de adquirir os alimentos. “A alimentação deve ser gostosa, com vegetais, fruta e pão. Não é para tomar como um comprimido.”, disse Defensor Moura para caracterizar as 700 mil refeições garantidas pela sua Autarquia» .
É caso para dizer que estamos perante uma balança de dois pratos: por um lado, as medidas estão (e bem) implementadas; por outro lado, existe a publicidade, a tal «informação televisiva» de tal forma manipuladora que nos vai a pouco e pouco desviando do estilo de vida saudável que deveríamos seguir. Isto significa que, mais importante do que se instituírem medidas, é fazer-se uso delas, o que depende de cada um de nós. Por que razão nos deixamos dominar pela publicidade que chega a nós constantemente? Onde está o nosso sentido crítico? Teremos motivação suficiente para melhorar a nossa qualidade de vida?
Pois bem, há um longo caminho a percorrer se quisermos atingir a meta de um estilo de vida saudável, e quanto mais cedo começarmos a nossa caminhada, mais cedo veremos os seus frutos…
Passando a citar um excerto da referida notícia, «A aliança com as Cidades Saudáveis levou a iniciativas favorecedoras de estilos de vida que contrariem o aumento de peso: ciclovias e ruas pedonais convidam ao exercício físico. A Câmara Municipal proporcionou também o funcionamento de 50 cantinas dispersas pelas freguesias, onde as cozinheiras se encarregam de adquirir os alimentos. “A alimentação deve ser gostosa, com vegetais, fruta e pão. Não é para tomar como um comprimido.”, disse Defensor Moura para caracterizar as 700 mil refeições garantidas pela sua Autarquia» .
É caso para dizer que estamos perante uma balança de dois pratos: por um lado, as medidas estão (e bem) implementadas; por outro lado, existe a publicidade, a tal «informação televisiva» de tal forma manipuladora que nos vai a pouco e pouco desviando do estilo de vida saudável que deveríamos seguir. Isto significa que, mais importante do que se instituírem medidas, é fazer-se uso delas, o que depende de cada um de nós. Por que razão nos deixamos dominar pela publicidade que chega a nós constantemente? Onde está o nosso sentido crítico? Teremos motivação suficiente para melhorar a nossa qualidade de vida?
Pois bem, há um longo caminho a percorrer se quisermos atingir a meta de um estilo de vida saudável, e quanto mais cedo começarmos a nossa caminhada, mais cedo veremos os seus frutos…
1 comentário:
Olá!
Muito interessante esta iniciativa das Cidades Saudáveis. O apelo a um estilo de vida saudável por si só não é suficiente. Ainda para mais quando temos a influência tão negativa dos meios de comunicação social e publicidade. O fornecimento de condições para a prática de exercício físico e para a adopção de hábitos alimentares saudáveis é essencial. Este exemplo deveria estender-se a todo o país, seguindo o de Viana do Castelo.
Diana Saraiva
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