
O excesso de peso e a obesidade estão intimamente relacionados com a diabetes.
Em geral, a alimentação do diabético deve ser tão equilibrada como qualquer regime cuidado de um não doente; não há alimentos proibidos. O diabético não deve suprimir os glúcidos na sua alimentação, mas dosear as gorduras, privilegiar as fibras alimentares, comer várias vezes ao dia e a horas regulares, usar modos de cozedura como o vapor, os estufados e a panela de pressão e considerar que a água é a bebida ideal (estão desaconselhadas as bebidas açucaradas e pode beber um copo de vinho às refeições mas nunca em jejum, pois pode provocar hipoglicémia). O açúcar simples, presente em doces, bolos, refrigerantes, gelados, chocolates e outros, não são recomendados, pois favorecem a rápida subida da glicose no sangue. Também muitos dos alimentos dietéticos existentes no mercado devem ser consumidos com moderação e sob orientação do nutricionista. De facto, mesmo desprovidos de sacarose (conhecida por açúcar branco), têm geralmente uma elevada quantidade de gordura na sua constituição, o que aumenta a densidade calórica e pode levar a um aumento de peso.
A actividade física pode diminuir o risco de aparecimento de DM2. Nos que já são diabéticos, ou pré-diabéticos, a actividade física parece melhorar a qualidade de vida e reduzir o risco de mortalidade cardiovascular associada a esta doença metabólica. No entanto, antes de começar um plano de treino aeróbico e de força, o doente deve ser avaliado por um médico, para estratificar o seu risco para o início da prática de actividade física, dado o seu potencial de doença cardiovascular silenciosa. Há exercícios que podem estar contraindicados a alguns diabéticos e, da mesma forma, um doente com diabetes sem glicémias controladas não deve iniciar o seu plano de treino.