terça-feira, 29 de abril de 2008

Dia Mundial da Dança


Tonificação muscular, combate às gorduras extras, aumento da flexibilidade, melhoria da coordenação motora, da postura, da memória e do controlo da respiração... A lista de benefícios que a dança proporciona parece não ter fim. É em primeiro lugar a preocupação com a saúde que leva muita gente a arriscar os seus primeiros passos em diferentes coreografias. Dançar não faz bem apenas ao corpo, mas também proporciona bem-estar a nível mental. Outro incentivo que atrai os dançarinos é a possibilidade de conhecer gente nova e de aliviar o stress acumulado durante o dia, permitindo um relaxamento e recuperação de energias incomparável.

Actualmente, a dança é também utilizada em vários países, como o Brasil, na sua vertente terapêutica, visando a aproximação da dança à saúde. Esta prática está implementada em vários hospitais, sendo mais um caminho à aproximação das pessoas, tão necessário num ambiente hospitalar onde a empatia com o sofrimento alheio é fundamental para o acolhimento dos pacientes e dos seus familiares.

Curiosamente, a dança e a alimentação estão muito relacionadas. Basta pensarmos que as bailarinas, devido às necessidades estéticas, de leveza e graça para a dança, sofrem constantemente exigências para que apresentem um peso corporal extremamente baixo. Muitas vezes, para atingir a composição corporal desejada, recorrem a práticas inadequadas que visam a perda e o controlo de peso corporal, podem apresentar transtornos alimentares como a anorexia nervosa e a bulimia nervosa, além de outras consequências como irregularidades menstruais, fadiga muscular, alterações de comportamento e danos às estruturas esqueléticas. É bem demonstrado na literatura que bailarinas, bem como as ginastas, apresentam maior tendência a desenvolver distúrbios alimentares do que pessoas da mesma faixa etária que não praticam dança de competição. Estudos que compararam bailarinas, amadoras e profissionais, com grupos de indivíduos diagnosticados com algum transtorno alimentar e/ou com grupos controlo saudáveis demonstraram que em praticantes de ballet os resultados dos testes aplicados se assemelhavam mais com os de anoréxicas e bulímicas do que com resultados do controlo do mesmo sexo e idade. Devido à alta mortalidade, torna-se necessário um efectivo trabalho de prevenção e tratamento precoce destes transtornos em bailarinas. Com essa finalidade, deve-se dispensar a devida atenção à detecção destes distúrbios e à educação de pais, atletas e treinadores quanto à gravidade destes quadros, uma vez que tornam estas crianças e jovens mais susceptíveis a diversas complicações físicas e psicossociais.

Como vês, é indispensável analisar sempre os dois lados da moeda, pois dançar é saudável, mas como em tudo na vida, deve ser encarado com moderação. Vai uma dança?

2 comentários:

AnaIsabelBrito AnaRitaMoreira disse...

Sendo a dança muito importante para cada uma de nós, não pudemos deixar passar em branco este vosso post..

Sem dúvida que a dança está directamente ligada com a alimentação (ou ao contrário).. qualquer bailarina, como qualquer pessoa, mas ainda mais as bailarinas ou ginastas profissionais, tem de ter um cuidado especial com a alimentação, de forma a manter o seu perfil elegante mas sempre saudável!

Sem dúvida que aceitamos a dança x)

Cláudia Ferreira, Joana Gomes e Sara Miranda, disse...

A dança é o tipo de desporto que consegue libertar o corpo e a alma, não há dúvida que uma boa alimentação em conjunto com o desporto contribuem para o nosso corpo saudável e a alma tranquila. já pratiquei dança rítmica e depois de parar nota-se a diferença no nosso bem-estar.........................

Cláudia (esparregado de ideias)